Grande Cena, de Jacinto Lucas Pires | Clube de Leitura Teatral

Jacinto Lucas Pires (foto: Paulo Goulart)

Jacinto Lucas Pires (foto: Paulo Goulart)

Jacinto Lucas Pires é o dramaturgo convidado para dirigir a sessão de Dezembro do Clube de Leitura Teatral. Traz consigo a peça “Grande Cena”, que escreveu para o Teatro Oficina, de Guimarães, estreada em Janeiro do ano passado, com encenação de Marcos Barbosa.

A leitura terá lugar no TCSB, no dia 5 de Dezembro, pelas 18h30. As sessões preparatórias estão marcadas para dia 4, segunda-feira (18h30 – 20h30) e para o próprio dia, imediatamente antes da sessão (17h00 – 18h00).

Como habitualmente, a participação é gratuita, tanto para os leitores como para quem apenas quiser vir assistir. Para participar na leitura, basta fazer a inscrição através do e-mail habitual – clube.leitura.teatral@gmail.com – indicando o nome, um número de contacto e confirmando a disponibilidade para estar nas sessões preparatórias.

Grande cena é uma peça sobre atores. Isto é, sobre o teatro. Isto é, sobre estar vivo agora, no mundo. Mário e Esmeralda, Sandra e Eduardo juntam-se para comer e conversar. Dois casais de atores, com histórias, sonhos, linguagens muito diferentes, tentam divertir-se juntos e acabam por revelar-se no processo. É possível juntar em cena guacamole, terrorismo, alta literatura, cultura pop, comédia barata, teatro isabelino, amizade, casamento, política, memória, desejo e uma quantidade astronómica de malentendidos, e ainda assim acabar com uma peça de t-e-a-t-r-o?

 

LEITURA
Grande Cena
texto e direcção de Jacinto Lucas Pires
Clube de Leitura Teatral – Coimbra
5 de Dezembro de 2017
Terça-feira, 18h30
TCSB > 90′
entrada gratuita
org. TAGV / A Escola da Noite
[evento FB]

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

JACINTO LUCAS PIRES
Jacinto Lucas Pires nasceu no Porto em 1974. Vive em Lisboa.
Publicou vários livros pela editora Cotovia – Para averiguar do seu grau de pureza (contos, 1996), Azul-turquesa (ficção, 1998), Livro usado (viagem ao Japão, 2001), Do sol (romance, 2004), Perfeitos milagres (romance, 2007), Assobiar em público (contos, 2008), O verdadeiro ator (romance, 2011) e Grosso modo (contos, 2016).
É autor de VAMOS, em parceria com o fotógrafo Tiago da Cunha Ferreira (edição Fundação Calouste Gulbenkian, 2011); um livro de não-ficção sobre dezasseis jovens africanos ou descendentes de africanos em Portugal.
É autor dos livros infantis do pinguim Quem, em parceria com a ilustradora Sara Amado — Quem conhece a alegria e Quem espera (edição Paulinas, 2015).
Escreve peças de teatro para diferentes grupos e encenadores: Universos e frigoríficos (1998, APA/CCB, enc. Manuel Wiborg), Arranha-céus (1999, Teatro Nacional S. João/ Teatro Bruto, enc. Ricardo Pais), Escrever, falar (2001, Lilástico, enc. Marcos Barbosa), No fundo no fundo (2002, CAPA/ Lilástico, enc. Marcos Barbosa), Coração transparente (2002, Maus Hábitos, enc. Nicolau Pais), Os dias de hoje (2003, TNSJ/ Lilástico, enc. Marcos Barbosa), Coimbra b (2003, Coimbra Capital da Cultura/ Lilástico, enc. Marcos Barbosa), Figurantes (2004, Teatro Nacional São João, enc. Ricardo Pais), Os vivos (2007, O Bando, enc. João Brites), Silenciador (2008, Teatro Oficina, enc. Marcos Barbosa), Sagrada família (2010, Culturgest/Viriato, enc. Catarina Requeijo), Tu És O Deus Que Me Vê (2010, Teatro Nova Europa, enc. Luís Mestre), Exactamente Antunes (2011, Teatro Nacional São João, enc. Cristina Carvalhal e Nuno Carinhas), Cidade Domingo (2012, Teatro Oficina, enc. João Henriques), Adalberto Silva Silva (2012, para Ivo Alexandre), Interpretação (2014, Culturgest/Mundo Perfeito, para Tiago Rodrigues), Libretto (2014, Teatro Municipal Maria Matos/Centro Cultural Vila Flor/Ninguém, espetáculo em co-criação com Alma Palacios), Email (2015, Ninguém, enc. Ivo Alexandre), Grande cena (2016, Teatro Oficina, enc. Marcos Barbosa), Henrique IV parte 3 (2016, Ninguém/TNSJ, enc. Jacinto Lucas Pires), Catarina (2016, ACTA, enc. Luís Vicente).
Escreveu ainda as peças curtas: Luto (2007, O Bando, enc. João Brites), O sutiã de Jane Russell (2007, Artistas Unidos/ Gulbenkian, leitura enc. Jorge Silva Melo), Ténis invisível (2010, Qatrel, enc. Teresa Sobral), Memória 29 (2010, Mundo Perfeito, enc. Tiago Rodrigues), Água benta (2013, TAGV, leitura enc. Nuno Cardoso), Senhora Doutora Cassandra (2013, Cão Danado, enc. Nuno M Cardoso).
Traduziu as peças Thom Pain e Os Dias Realistas de Will Eno, Ácido DesoxirriboNucleico de Dennis Kelly, A febre de Wallace Shawn e O meu jantar com o André de Wallace Shawn e André Gregory.
Escreveu e realizou três curtas-metragens, Cinemaamor (1999), B.D. (2004) e Levantamento (2014), e uma longa-metragem, Triplo A.
Foi-lhe atribuído em 2008, pela Universidade de Bari/ Instituto Camões, o Prémio Europa – David Mourão-Ferreira.
Faz parte, com Tomás Cunha Ferreira, da banda Os Quais – que lançou um Meio disco em 2009 e um disco inteiro em 2012, Pop é o contrário de pop.
O seu último romance, O verdadeiro ator, ganhou o Grande Prémio de Literatura DST 2013.
Este romance foi editado nos EUA com o título The true actor (edição Dzanc Books, tradução de Jaime Braz e Dean Thomas Ellis).
Todas as semanas, na Rádio Renascença, debate com Henrique Raposo sobre temas da atualidade. Tem uma crónica benfiquista no jornal O Jogo. E escreve no blogue O que eu gosto de bombas de gasolina.

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