Da cor da madeira | Quiné Teles

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Quiné Teles, que este ano já nos visitou com as Segue-me à Capela e com Catarina e os Mouros, regressa ao TCSB em Setembro, agora com o seu projecto pessoal, “Da cor da madeira”. Ele resume a sensibilidade particular do percussionista na abordagem e no tratamento da música popular portuguesa, a partir de temas tradicionais.

Este projeto resulta do trabalho discográfico homónimo concluído em 2008, e é fruto das vivências musicais e extramusicais do autor. Reflecte um universo muito personalizado na música tradicional portuguesa e do mundo, transportada para a contemporaneidade. Com a introdução de uma voz feminina e a utilização de novas tecnologias na música, para além da voz, Quiné privilegia no seu espetáculo a M’bila, Xilofone moçambicano (atualmente património mundial) e ainda a utilização de samplers em tempo real.

MÚSICA
Da cor da madeira
Quiné Teles

percussão Quiné Teles guitarra e voz Nuno Caldeira voz Ela Vaz com a participação especial de Segue-me à Capela e GEFAC

24 de Setembro de 2016
Sábado, 21h30
M/6 > 70′

Preços: bilhete normal – 10 Euros; estudante, jovem, > 65 anos e profissionais e amadores de teatro – 6 Euros; entidades protocoladas e funcionários da CMC – 5 Euros; assinaturas TCSB – 5 entradas, 30 Euros / 10+1 entradas, 50 Euros

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

 

JOAQUIM TELES (QUINÉ)

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Nasceu em Ílhavo, Portugal, em Dezembro de 1963.
Fez o Curso Geral do Conservatório de Música do Porto, estudou com Rui Júnior nos anos 80 e participou em diversos seminários, dos quais se destaca o “Percustra” que fez em 1990 com as Percussões de Estrasburgo.
Frequentou o curso de Geologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, mas decidiu dedicar-se exclusivamente à música, o que faz ininterruptamente desde 1982.
Fez parte das mais diversas formações musicais, desde o Jazz à Música Tradicional Portuguesa. Em 1989 e 1990, leccionou na Escola de Jazz do Porto.
Com a Brigada Vítor Jara, que integrou entre 1990 e 2007, participou em digressões pela Europa, América do Norte, Brasil, Canadá e Macau.
Compôs e colaborou em músicas para diversos filmes, séries e peças de teatro.
Participou em dezenas de trabalhos discográficos de alguns dos mais importantes músicos e intérpretes portugueses, e tocou com vários nomes de referência da música portuguesa e internacional, dos quais se destacam: António Pinho Vargas, João Paulo Esteves da Silva, Fausto Bordalo Dias, Mário Laginha, Maria João, Pedro Abrunhosa, Filipa Pais, Uxia, Charles Benavente, Jorge Pardo, Ralph Towner, entre muitos outros.
Participa como músico residente desde 2004 no festival lusófono Cantos na Maré, em Pontevedra, no qual já acompanhou artistas como Carlos do Carmo, Zeca Medeiros, Lenine, Mayra Andrade, Paulinho Moska, Dulce Pontes, Tcheka, Sara Tavares, Jon Luz, entre outros.
Em 2008 publicou o primeiro disco do seu projecto a solo Da Cor Da Madeira, que já apresentou em diversos espectáculos em Portugal e no estrangeiro, como a homenagem ao escritor Mia Couto e o Festival de Agosto, em Moçambique, a Festa do Avante! (Seixal), Festival de Percussão de Coimbra, Tom de Festa (Tondela), Um Mundo de Percussões (Faro), entre outros.
Juntamente com Rui Vinagre, Miguel Calhaz e Marco Figueiredo integra o ensemble Trilhos, que gravou em 2008 o CD/DVD Avariação e tem realizado numerosos concertos e festivais de música.
Actualmente, além do seu projecto a solo DaCorDaMadeira, toca com outros artistas, como Janita Salomé, orquestra pluricultural Todos e Helena Oliveira, para quem arranjou, dirigiu e produziu o CD Essências Acores, em 2010.
Paralelamente à sua actividade como músico, dirige regularmente Oficinas de Percussão Lengalengas e Movimento como forma pedagógica alternativa de aprendizagem rítmica.

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