Monstros S.A.: diálogos sobre “a estupidez da nossa época”

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“Monstros S.A.” (de “sem-abrigo”) é a sexta incursão de Filipe Crawford nos textos de Dubillard, depois de “Os Monstros Sagrados” (1996), “Monstros em Cuecas” (1997), “Monstros III – O Regresso” (1999), “Monstros ConSagrados” (2002) e “Monstros às Escuras” (2006). Desta vez, os Monstros estão sem abrigo, vítimas da crise, e vivem debaixo da Ponte 25 de Abril. Os seus habituais smokings encontram-se usados e remendados, deixaram crescer a barba e o cabelo e passeiam pela cidade o seu carrinho de supermercado cheio de objectos que vão encontrando no lixo. Mantêm ainda assim os seus diálogos filosóficos, absurdos e cómicos, sobre o Teatro, a Música e a Vida. E a máxima que transportam dos velhos tempos: “nós não tentamos ter graça, limitamo-nos a ser inteligentes e a encarnar a estupidez da nossa época”.

TEATRO
Monstros S.A.
por F.C. Produções Teatrais
autoria Roland Dubillard tradução Filipe Crawford encenação e adaptaçãoFilipe Crawford e Rui Paulo
interpretação Filipe Crawford e Rui Paulo cenografia e figurinos Mila Bastos música original Quim Tó
21 e 22 de Fevereiro
sexta e sábado, 21h30
M/12 > 60′ > 5 a 10 Euros

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