Em 2003, Rubem Fonseca adaptou o romance “O Matador” de Patrícia Melo e escreveu o argumento de um filme que o seu filho José Henriques Fonseca realizou.
“O Homem do Ano” é o nome da obra. Integada na selecção oficial do festival de Cinema de Berlim desse ano, este filme recebeu sete nomeações e ganhou sete prémios, entre eles o prémio de melhor longa metragem e melhor realizador para José Fonseca e o de melhor actor para Murílio Benício no Festival de Cinema de Miami.
A paixão de Rubem Fonseca pela Sétima Arte aconteceu desde muito cedo na vida do escritor: “Nasci em Juiz de Fora. Lá, aos dois meses de idade, eu tinha uma babá que me levava para passear de tarde. Mas, na verdade, ela ia ver o namorado, o lanterninha do cinema. Ela me sentava, ia namorar e eu via sessões atrás de sessões. Aos três anos, eu já tinha visto vinte mil horas de filme. Fui crescendo. E disse assim: “Quero fazer cinema!”. Eu deveria fazer cinema. Mas, quando eu tinha oito anos, me deram uma máquina de escrever. Fiquei com aquela máquina de escrever dentro de casa e querendo fazer cinema. Era difícil…”
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