O personagem/cidadão diz: estou aqui, fiz tudo o que estava humanamente ao meu alcance para ser normal. Acreditei no vosso discurso. Não funcionou. Ok! Eu já não aguento mais. Agora a responsabilidade é totalmente vossa. Estou consciente e disponível. Matem-me! Não preciso da vossa liberdade, não me governo com ela, “na verdade, lembro-me agora de por vezes ter desejado menos liberdade. A liberdade condicional não me paga a comida e a renda. Quero ser pequeno, não quero este barulho e estas pessoas à minha volta. Quero estar longe disso tudo, no escuro”. Esqueçam-se de mim.
Rui Madeira
TEATRO
Conversa com o Homem Roupeiro
de Ian McEwan
pela Companhia de Teatro de Braga
12 a 14 de Dezembro
quinta a sábado, 21h30
70′ > M/16 > 5 a 10 Euros
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