Quem me interessa é a patota que se embala e se agarra nas coisas com unhas e dentes. Esses que fuçam nas cocheiras. Que fazem das tripas coração pra discutir uma partida de futebol. E apesar de tudo, agradecem aos seus orixás por estarem vivos. Amam até as últimas consequências. matam e morrem por um amor contrariado. Porém, nunca recusam o amor, nem curtem a fossa.
Plínio Marcos
in “Quem conta um conto…”, Última Hora, 18/01/1972
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