Osvaldo Manuel Silvestre sobre “700 máscaras”: “um espectáculo de grande impacto visual e de assinalável inteligência «conceptual»”

O professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Osvaldo Manuel Silvestre publicou no blog “Os livros ardem mal” a primeira parte de uma crítica ao mais recente espectáculo d’A Escola da Noite, “700 máscaras à procura de um rosto ou um artista da fome”.

Regozijando-se pelo prolongamento da temporada pelas duas primeiras semanas de Janeiro, Osvaldo Silvestre salienta a “inteligência” da “proposta de articulação, não muito evidente à primeira vista, entre a «mostra museológica» de 700 máscaras e o texto de Kafka”, que considera “um texto dotado da capacidade de perturbação dos  textos maiores do autor”.

Descrevendo a sua própria experiência enquanto espectador/visitante desta instalação teatral, o professor universitário situa o espectáculo no percurso artístico da companhia e mostra como ele se situa “num dos limites de qualquer noção, por mais alargada, de «teatro»: o limite da imobilidade e da (quase) ausência de representação”, discutindo, a partir daí, o conceito de “teatro pós-dramático”.

 

O espectáculo mantém-se em cena, no Teatro da Cerca de São Bernardo, até 17 de Janeiro, de terça a sexta às 21h30 e aos sábados em sessões duplas: às 18h30 e às 21h30.

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