Pocos autores encarnan el drama del exilio de una manera tan brillante como María Zambrano, española universal y exiliada metafísica.
Angelina Muñiz-Huberman, Letras Libres
A Alma Azul traz esta tarde à livraria do Teatro “O Livro de Job”, de Maria Zambrano (Málaga, 1904 – Madrid, 1991).
Num artigo em que analisa a vida e a obra desta filósofa e escritora espanhola, escreve Angelina Muñiz-Huberman sobre a obra que vai estar em destaque esta tarde:
o drama centra-se no jogo entre as vontades divina, demoníaca e humana. A autora confronta o desejo de Job de ver e ouvir a divindade com a cegueira e o silêncio do homem contemporâneo. Tal como o pássaro abandona de imediato as suas crias, também Job foi abandonado perante todos os males e perigos deste mundo. Nesta equivalência, o riso de deus é a prova de que o sentido da criação pode conter uma ironia que escapa à compreensão humana. Job, à maneira do pássaro, poderia voar e renascer numa nova criação que cumpriria a promessa de um mundo perfeito que está por vir. Job, um homem simples, pertence ao grupo dos ‘bem-aventurados’.
A sessão da Alma Azul começa às 18h30 e tem entrada livre.
Contamos consigo!
LEITURA
O Livro de Job
de Maria Zambrano
29 de Outubro
quinta-feira, 18h30
Livraria do TCSB > entrada livre
org. Alma Azul
Tags: Alma Azul, Maria Zambrano, O Livro de Job