Vera Mantero

Esteve em Coimbra no ano passado numa Residência Artística no Teatro da Cerca de São Bernardo — uma organização d’A Escola da Noite, com a colaboração do CAV Centro de Artes Visuais e do Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra — e agora regressa com o espectáculo “VAMOS SENTIR FALTA DE TUDO AQUILO DE QUE NÃO PRECISAMOS” no próximo dia 16 de Junho, quarta, às 21h30.

Vera Mantero estudou dança clássica e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989.

Começou a sua carreira coreográfica em 1987, e desde 1991 tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canada, EUA e Singapura.

Destes trabalhos destacam os solos “Uma rosa de músculos” (1989), “Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois” (1991), “Olympia” (1993) e “uma misteriosa Coisa, disse o e.e.cummings*” (1996), como também as peças de .grupo “Sob” (1993), “Para Enfastiadas e Profundas Tristezas” (1994), “Poesia e Selvajaria” (1998), “Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza” (2006) e a sua última criação “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos” (2009).

Vera Mantero participa regularmente em projectos internacionais de improvisação como “Crash Landing” e “At the table”, iniciativas da coreógrafa Meg Stuart, e “On the Edge”, iniciativa de Mark Tompkins.

Desde o ano 2000 dedica-se igualmente ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-criando projectos de música experimental.

Representou Portugal na 26ª Bienal de São Paulo 2004 em parceria com o escultor Rui Chafes com a peça “Comer o Coração”.

No ano 2007 Vera Mantero co-realizou e montou a sua versão do filme “Curso de Silêncio” (co-realização com Miguel Gonçalves Mendes).

Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva do seu trabalho.

No ano 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura Português) e no ano 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

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