Inventando Griots | CONT(estas)TÓRIAS
Ninguém sabe exatamente como começou a música, Maio Copé, um cantor guineense, diz que da imitação dos barulhos da natureza. Todavia, na Guiné-Bissau, tem-se uma clara ideia de como começaram a existir alguns instrumentos. Os “djidius”, conhecidos também como griots, que na Europa já foram chamados de trovadores ou bardos, entre outros nomes, são músicos e contadores de histórias que guardam memórias e sonhos e espalham a magia da música e das palavras por onde circulam. Encarnando os djidius antigos, com expressões contemporâneas, vamos fazer uma sessão de contação de histórias, com poesia, música e dança, viajando em algumas lendas (inventando outras), para contar como alguns instrumentos musicais foram criados e permitir às crianças conhecer outras culturas e outros mundos. É sobre a história do Mansa, uma pessoa que viaja entre o mundo real e o mundo mágico para aprender música.
criação Cláudia Rocha e Marinho Pina direção artística Marinho Pina produção Cláudia Rocha performers e facilitadores Cláudia Rocha e Marinho Pina
HISTÓRIAS
Inventando Griots
CONT(estas)TÓRIAS
2 de Novembro de 2024
Sábado, 11h00
> Sala Brincante da Cena Lusófona
> M/6 > 90 min > 5€
no âmbito do ciclo Afro-Portugal
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]
Informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / bilheteira@aescoladanoite.pt
CLÁUDIA ROCHA
Formada em Realização Plástica do Espectáculo pela ESTC (Lisboa), deu aulas a crianças entre os 3 e os 5 anos no projecto de ensino artístico “Berço” e trabalhou em espetáculos para crianças. Profissionalmente fez durante 15 anos gestão de contas em agência de publicidade e durante os últimos 10 anos trabalhou na área da comunicação para o desenvolvimento, gestão e produção cultural em diferentes contextos e países. Neste momento é produtora na Companhia Cães do Mar dos Açores.
MARINHO PINA
Contador de histórias e arquiteto de formação, é um artista transdisciplinar, com obra editada, performer, promotor de eventos culturais (poesia, música, entre outros). Trabalha frequentemente com a cineasta Filipa César e participa em eventos artísticos em Portugal, Guiné-Bissau, França e Alemanha. Usa a música e a palavra para construção de um espaço cénico para a reflexão crítica sobre as questões das colonialidades, identidades e migratividades.