Archive for Abril, 2013

“Novas diretrizes” no Rio (01)

Quinta-feira, Abril 18th, 2013

Entrámos hoje no Teatro Maria Clara Machado, sede da ocupação “Ágora Cultura Rio”.

Amanhã ensaiamos no espaço. À espera de Segismundo estava uma magnífica Royal.

Obrigado, Festival Dois Pontos!

“O livro como instrumento de intervenção”: oficina para agentes educativos no TCSB

Quarta-feira, Abril 17th, 2013

A Escola da Noite acolhe no Teatro da Cerca de São Bernardo em Coimbra, a 4 de Maio, uma oficina que ajuda a utilizar o livro como instrumento de intervenção socioeducativa. A iniciativa é dirigida por Cláudia Sousa, a animadora das sessões de “Flores de Livro” e destina-se a todos os agentes educativos: professores, pais e encarregados de educação.

A oficina tem a duração de 4 horas, ao longo das quais os participantes poderão experimentar, em contexto de dinâmica de grupo e educação não formal, exercícios e jogos que permitem perceber o livro, a leitura e a escrita como uma mais-valia essencial na promoção de competências psicossociais e o livro como objecto facilitador de aprendizagens.
De acordo com a educadora social e animadora socioeducativa responsável pela oficina, o livro é o “instrumento ideal para proporcionar reflexões e aprendizagens importantes para o desenvolvimento dos indivíduos e dos grupos, independentemente das suas especificidades”.
A formação será assim útil não apenas para professores mas para todos aqueles que intervêm na educação de crianças e jovens e que desejam incutir-lhes o gosto pela leitura.
A lotação é limitada a 25 participantes e as inscrições devem ser feitas por e-mail, para geral@aescoladanoite.pt. O custo é de 25 Euros por pessoa.

Cláudia Sousa
Bacharel em Educação Social e licenciada em Animação Socioeducativa, Cláudia Sousa frequentou várias formações em técnicas de animação, ilusionismo, vídeo, leitura em voz alta e promoção do livro e da leitura, narração oral, expressão dramática e teatro visual. Diz, no entanto, que tem sido na experiência com crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com necessidade especiais, que a aprendizagem tem sido mais intensa.
Foi responsável pela programação, desenvolvimento e avaliação de actividades diversas no âmbito dos projectos em que trabalhou, nomeadamente a elaboração de um projecto para uma ludoteca itinerante, actividades diversas com ATL, workshops de animação para profissionais da educação, actividades de prevenção do abandono escolar, criação, dinamização e avaliação de um Centro de Atendimento Juvenil, desenvolvimento de actividades com pessoas com deficiência. Foi responsável pelo Serviço Educativo da Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro e do Auditório Municipal Carlos Paredes, pela dinamização da Biblioteca Itinerante EMA (Espaço Móvel de Animação), pelos Serviços da Componente de Apoio à Família, do Agrupamento de Escolas Aquilino Ribeiro, de Vila Nova de Paiva, onde iniciou o seu trabalho na mediação do livro e da leitura. Participou na organização do 1º Encontro Nacional de Serviço Educativo Diferentes Leituras, e como voluntária foi responsável pela Feira do Livro, no 2º Encontro de Serviço Educativo. Responsável pelos espaços de conto e leitura da 1ª e 2ª edição dos Jardins Efémeros, actualmente dinamiza o projecto “Flores de Livro”, no TCSB, que associa a realização de actividades de educação não formal e animação à venda de livros de diversas editoras.

 

Oficina
Livro – Instrumento de intervenção
por Cláudia Sousa
sábado, 4 de Maio de 2013
15h00 – 19h00
25,00 Euros
informações e inscrições: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

A melhor distância entre dois pontos é uma rede

Terça-feira, Abril 16th, 2013

A Escola da Noite parte hoje para o Rio de Janeiro, a caminho do Festival Dois Pontos.

“Novas diretrizes em tempos de paz” é apresentado sexta, sábado e domingo, no Teatro Maria Clara Machado.

Comunicado do Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura

Segunda-feira, Abril 15th, 2013

Na sequência da concentração e do comunicado do passado dia 12 de Abril, o Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura foi recebido na sexta-feira à tarde por Celeste Amaro, Directora Regional da Cultura do Centro.
Saímos deste encontro, solicitado por nós, com preocupações acrescidas em relação aos motivos que nos levaram a convocar o protesto nacional da semana passada, a propósito da publicação dos resultados dos concursos de apoio da Direcção-Geral das Artes.

Quanto ao facto de os resultados destes concursos significarem uma quebra de 41% em relação aos montantes atribuídos em 2009 e terem como consequência o fim do apoio público a diversas estruturas profissionais de criação e programação, a Directora-Regional remete a responsabilidade para a tutela mas mostra-se conformada com a situação, exemplificando com os cortes que a própria instituição que dirige foi obrigada a fazer por constrangimentos orçamentais da Secretaria de Estado da Cultura. Cortes esses, acrescentou, que têm impedido a abertura dos programas de apoio à acção cultural da própria DRCC, que não sabe se e quando irá retomar.

Quanto ao facto de a Região Centro ser mais penalizada do que a média nacional nos concursos da DGArtes, tanto na comparação com 2009 (quebra de 47% nos apoios atribuídos) quanto tendo como referência os apoios previstos para a Região no momento de abertura dos concursos (entretanto “desviados” para outras regiões), Celeste Amaro afirmou não estar satisfeita com os resultados mas mostrou-se incapaz de fornecer uma explicação para o sucedido, argumentando que a DRCC não foi consultada sobre esta decisão. Contrariando todos os discursos e intenções anteriormente manifestadas pelo Governo, os resultados apresentados agravam as assimetrias regionais no país, algo a que a Direcção Regional de Cultura do Centro parece indiferente.

Mais grave ainda, no entanto, é o facto de pela segunda vez (quatro meses depois de o ter feito numa sessão pública no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha) ter “alertado” os agentes culturais para a “possibilidade” de os valores agora atribuídos não virem a ser pagos na íntegra, em função de eventuais cortes adicionais que venham a ser decididos pelo Governo no decorrer no ano. Deu como exemplo a situação ocorrida em 2012, em que a DGArtes alterou unilateralmente os contratos que havia celebrado com as estruturas apoiadas, reduzindo o montante atribuído em 38%. A repetir-se uma situação deste género em 2013, e para além dos efeitos devastadores sobre o tecido cultural português, isso destruiria definitivamente a relação de confiança entre sociedade civil e Estado, indispensável ao correcto funcionamento de uma sociedade democrática.

Em resposta às críticas apresentadas pelo Manifesto em Defesa da Cultura quanto ao crescente desinvestimento público na Cultura (que actualmente representa apenas 0,1% do Orçamento Geral do Estado), Celeste Amaro aponta como única solução a procura de parcerias no sector privado, subscrevendo assim a tese dos que defendem e praticam a desresponsabilização do Estado nesta matéria.

Perante este conformismo e a falta de soluções manifestados pela representante da Secretaria de Estado da Cultura na Região Centro, o Manifesto em Defesa da Cultura reafirma a sua intenção de continuar a lutar pelo investimento público na cultura, como única forma de assegurar uma efectiva democratização cultural e o cumprimento do direito à criação e fruição artística, constitucionalmente reconhecido.
Recusamos a continuação de uma política que desvaloriza cada vez mais a actividade cultural no conjunto das políticas do Estado e não nos resignamos perante discursos conformados, chantagens ou ameaças veladas.
Queremos 1% do Orçamento Geral do Estado para a cultura e uma política cultural que cumpra o disposto na Constituição!

Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura
Coimbra, 14 de Abril de 2013

Pensão Flor

Segunda-feira, Abril 15th, 2013

um novo projecto musical na cidade.

A estreia é no dia 27, no Auditório do Conservatório, e é imperdível!