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Maio no TCSB

Quarta-feira, Maio 1st, 2013

Veja o que o Teatro da Cerca de São Bernardo tem para lhe oferecer neste mês de Maio:

DOCUMENTÁRIO / CONVERSA
2 de Maio
quinta-feira, 21h15
“Nós, operárias da Sogantal” (*)

Sogantal
de Nadejda Tilhou
seguido de conversa com o público com Maria Antónia Palla e Manuela Tavares (UMAR)
org. UMAR – Coimbra, no âmbito das comemorações do 25 de Abril em Coimbra > entrada livre

 

LEITURA DE CONTOS / EXPOSIÇÃO-VENDA DE LIVROS PARA A INFÂNCIA
4 de Maio
sábado, 10h00 e 11h30
“Flores de Livro”

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por Cláudia Sousa
M/4 > 60′ > 3 Euros; 5 Euros (criança + adulto)

 

FORMAÇÃO
4 de Maio
sábado, 15h00 – 19h00
“Livro – Instrumento de Intervenção”

oficina livro
por Cláudia Sousa
destinatários: agentes educativos, público em geral
inscrições: 25 Euros

 

TEATRO
18 de Maio
sábado, 21h30
“Carta a um Santo”

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ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve

O espectáculo baseia-se numa carta da mulher com quem Santo Agostinho viveu, antes de escolher afastar-se do amor humano para se entregar ao amor divino. Flória, ex-amante e mãe do filho natural de ambos, critica e questiona Agostinho com veemência e destemor, com ironia e com desespero, por ele considerar desprezível aos olhos do Criador as alegrias do amor físico.
“Carta a um Santo” consiste na dramatização de um documento – “A Vida é Breve”, de Jostein Gaarder – que se nos apresenta sob a forma epistolar, salpicado de breves citações constantes num outro documento da autoria do destinatário do primeiro – “Confissões”, de Santo Agostinho; e também de referências de vário tipo – umas claras e directas, outras sob a forma de alusões e insinuações – atribuídas ao mesmo destinatário.

M/16 > 6 a 10 Euros
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

DANÇA
23 e 24 de Maio
quinta e sexta-feira, 21h30
“Estrangeiros”

estrangeiros

Em diversos trabalhos que fui realizando, noções como a paisagem, a fronteira, o móbil, os diferentes planos, têm sido exploradas tomando sempre como principal motivo um corpo em construção, o corpo como imagem e a imagem como deslocação. A estes corpos dançantes expatriados, deslocados, chamei-lhes solistas ou, num neologismo, movimentantes. Desta vez são estrangeiros.
Estrangeiros é um novo projecto para desfrutar dos corpos e das suas imagens, e lhes desvendar aquilo pelo qual se tornam, justamente, estrangeiros. Aparentemente carregados de identidade definida, os estrangeiros são, afinal, figuras transversais esvaziadas. No seu deferir, estas figuras são deslocações ora de clichés de identificação, ora de estranhezas genuínas comportamentais. Estas figuras oscilam entre um colectivo, um padrão, e um impessoal, solitário. Isolados, os estrangeiros vão cumprindo, exterior ou interiormente, a ideia de um estrangeiro face ao mundo que nos persegue. Por isso, não poderia esquecer O Estrangeiro de Albert Camus como o homem absurdo, como o mergulho no sentimento do absurdo, como nota Sartre sobre este estrangeiro.

Né Barros

Balleteatro
M/18 > 75′ > 6 a 10 Euros
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

 

DANÇA (exercício)
25 e 26 de Maio
sábado, 21h30; domingo, 17h00
“Sagração da Primavera”

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exercício final dos alunos do Curso Profissional de Interpretação do Colégio S. Teotónio

A Sagração da Primavera faz este ano 100 anos.
Há 100 anos num teatro parisiense, entre apupos e gritos aquilo que é a própria essência da dança mudou radicalmente. Em 2013, nós, estudantes e amantes da dança, revisitamos esse material inaugural e outros que se construíram a partir daí. Revisitamo-lo como homenagem e agradecimento, celebrando juntos a fertilidade da dança e os augúrios da Primavera. Essa estação que encerra em si um universo de possibilidades e que é a metáfora da própria vida em movimento.

Leonor Barata

M/12 > 3 Euros

TEATRO
30 de Maio
quinta-feira, 21h30
“A Serpente”

de Nelson Rodrigues

Alexandre Dantas, Priscila Amorim
Teatro do Pequeno Gesto (Rio de Janeiro, Brasil)

Duas irmãs, que juraram nunca se separar, moram juntas no mesmo apartamento com seus respectivos maridos – adquiridos no mesmo dia. Uma parede separa os quartos dos dois casais. A primeira cena mostra-nos o casal Lígia/Décio se separando. Motivo: o marido não consumou o ato sexual uma única vez. Já o casal Guida/Paulo vive uma interminável lua de mel. Após a separação, Lígia decide suicidar-se. Guida, na tentativa de impedir que a irmã pule pela janela, oferece seu marido por uma noite.

M/12 > 6 a 10 Euros
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

(*) alterado em 02/05/2013, 04h05

Fila K e UMAR assinalam 25 de Abril no TCSB

Segunda-feira, Abril 29th, 2013

A Escola da Noite acolhe esta semana no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, a projecção de dois documentários sobre os tempos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974. Na segunda e na quinta-feira são exibidos “Linha Vermelha”, de José Filipe Costa, e “O Caso Sogantal”, de Antónia de Sousa e Maria Antónia Palla. A organização é do Fila K Cineclube e da UMAR Coimbra, respectivamente.

linha vermelha

“Linha Vermelha” é apresentado como “um estudo” sobre o famoso documentário “Torre Bela”, realizado por Thomas Harlan em 1975, a propósito da ocupação da Herdade da Torre Bela, no Ribatejo, no pós-25 de Abril.
Quase 40 anos depois dos acontecimentos e da rodagem do filme original (“Linha Vermelha” foi realizado em 2011), José Filipe Costa volta aos seus protagonistas e à sua equipa, interrogando-se: “de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? O que é feito hoje dos heróis da altura? O que pensam sobre a ocupação e sobre o filme “Torre Bela”? Que memórias têm dos acontecimentos?”
Após a exibição do filme, que tem entrada gratuita, haverá um espaço de debate no bar do Teatro, que servirá ainda para a apresentação pública da “Associação Conquistas da Revolução”, com a presença de José Coutinho, um dos seus dirigentes regionais.

 

“O Caso Sogantal”

Sogantal

Ainda integrado nas comemorações do 25 de Abril em Coimbra, este ano alargadas, por iniciativa do Ateneu, a várias dezenas de instituições da cidade, a UMAR traz ao TCSB a exibição do documentário “O Caso Sogantal” (*), realizado pela Cinequipa em 1975. O filme acompanha o processo de luta das 48 trabalhadoras, entre os 14 e os 24 anos, que trabalham numa fábrica de confecções (Sogantal) nos arredores do Montijo, cuja administração decidira encerrar a laboração em resposta às suas reivindicações por direitos básicos como o salário mínimo, um mês de férias, respectivo subsídio e décimo terceiro mês.
O filme é exibido no bar do Teatro e haverá conversa com o público no final. A entrada é gratuita.

29 de Abril de 2013
segunda-feira, 21h30
DOCUMENTÁRIO
“Linha Vermelha”
de José Filipe Costa

segunda-feira, 23h00
DEBATE
Apresentação da “Associação Conquistas da Revolução”
com José Coutinho, membro regional da Direcção da Associação
org. Fila K Cineclube e Associação Conquistas da Revolução, no âmbito das comemorações do 25 de Abril em Coimbra > entrada livre

2 de Maio de 2013
quinta-feira, 21h15
DOCUMENTÁRIO
“O Caso Sogantal” (*)
de Antónia de Sousa e Maria Antónia Palla; realização: Cinequipa
seguida de conversa com o público
org. UMAR – Coimbra, no âmbito das comemorações do 25 de Abril em Coimbra > entrada livre

(*) substituído pelo filme “Nós, operárias da Sogantal”, de Nadejda Tilhou [actualização de 02/05/13, 04h08]

Mulheres na Pesca: este sábado no TCSB

Quinta-feira, Julho 12th, 2012

O filme é uma co-produção da UMARAçores e da cooperativa Descalças. Passa no bar do Teatro no próximo sábado e depois da projecção há debate com a realizadora.

A entrada é livre!

MULHERES NA PESCA

Antigamente dizia-se que uma mulher no porto era uma prostituta. Hoje, já não é assim. As mulheres na pesca nos Açores representam uma percentagem importante no sector e procuram a sua cada vez maior visibilidade, desejando a igualdade no trabalho.
Encontram-se em quase todas a tarefas da pesca (desde os preparativos em terra, à extração, à compra e venda, à indústria conserveira, à investigação), em quase todas as ilhas, e há quem as divida entre pescadoras de terra e de mar.
Durante um ano, andei à pesca de algumas destas mulheres nas ilhas do Pico, Faial, Terceira e São Miguel, sem nunca ter entrado no mar, como se , desta vez, ficasse, para sempre, prisioneira na doca.

 

realização e câmara Maria Simões som Tiago Melo Bento, Luís Bicudo, Carmen Ficher, Mariana Botelho, João Engrácio, Fátima Ramos montagem Isís Lopez, Maria Simões som estúdio gravação Tó Garcia voz off Maria Simões co-produção Descalças / Umar-Açores apoios Direcção Regional do Trabalho e Solidariedade Social, Corredor – Associação Cultural, RTP/RDP Açores

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