FUÁ / La Lengua de Nuestras Posibilidades | FEDERICA FOLCO

FUA

O Teatro da Cerca de São Bernardo é um dos palcos da cidade que acolhe a primeira edição do projecto Linha de Fuga – Laboratório e Festival Internacional de Artes Performativas, uma produção Real Pelágio comissariada por Catarina Saraiva.
No TCSB terá lugar o laboratório dirigido pela uruguaia Federica Folco e a respectiva apresentação pública.

Como Folco escreve: “Buscamos chegar a estados que distorcem nossos sistemas perceptivos e sentidos habituais. Agora a ação é a atenção, o carinho é espalhado e a língua é a língua. Desarticulamos os sentidos e o coletivo sensível reivindica visceralmente possibilidades, encarnamos a carne e incitamos nossos desejos e pulsões para que nos empurrem sem medo a viver outra experiência. Nós somos a matéria de onde se desenrola esta insurreição.”
Folco fará o laboratório / montagem desta peça em residência. FUÁ é um trabalho em contínua reativação que permite passar pelas questões levantadas e que leva o corpo do coletivo que a cria. Com base numa partitura desenvolvida a partir de parâmetros definidos, o grupo de indivíduos que participa criará seu próprio resultado cénico, permitindo a cada um deles experimentar em palco a insurreição do sensível e o mais primitivo e camuflado da existência humana, o desejo.

DANÇA
FUÁ / La Lengua de Nuestra Posibilidades
Federica Folco (Uruguai)

direcção Federica Folco assistência (Montevideu, Uruguai, 2015) Cecília Graña fotografia Eva Fariñas participaram no processo de criação de FUÁ Florencia Delgado, Matías Chocho, Juan Núñez, Cecilia Graña, Tiago Rama, Martina Gramoso, Sofía Lans, Candai Calmon, Federica Folco, Sebastián Níz
(em Coimbra, os intérpretes da obra são alguns dos participantes do laboratório)

30 de Novembro de 2018
Sexta-feira, 21h30
M/6 > 60′
Entrada livre
[espectáculo integrado no projecto Linha de Fuga]

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

FEDERICA FOLCO
Criadora, investigadora e professora comprometida com a dança, com o corpo como espaço de encontro, empoderamento e transformação. Centra o seu trabalho na compreensão da interacção entre criação e filosofia. Desde 2000, cria peças sozinha e em colaboração com artistas locais e internacionais. O seu trabalho foi apresentado em festivais internacionais e lugares de referência para a arte contemporânea na Argentina, Brasil, Cuba, Bolívia, Colômbia, Chile, Paraguai, Peru, México, Equador, Venezuela, Espanha, França e Alemanha. Nos últimos anos coordenou oficinas e pesquisas relacionadas com dois projectos: Insurreição do sensível, relacionando arte, política, consciência e filosofia; e Periférico, onde se investiga a linguagem do tango a partir de uma concepção contemporânea do corpo, da política e das danças sociais.

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