“Violência – fetiche do homem bom” + “Cassandra Bitter Tongue”, de Cláudia Lucas Chéu | CLUBE DE LEITURA TEATRAL

Cláudia Lucas Chéu

Cláudia Lucas Chéu

No âmbito do ciclo dedicado à dramaturgia portuguesa contemporânea, que decorre desde Outubro de 2017, o Clube de Leitura Teatral recebe em Março a dramaturga Cláudia Lucas Chéu, que dirige a leitura de duas obras suas: “Violência – fetiche do homem bom” e “Cassandra Bitter Tongue”.

A leitura e as sessões preparatórias acontecem no Teatro da Cerca de São Bernardo. Como sempre, a participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas para o e-mail clube.leitura.teatral@gmail.com, até 3 de Março de 2018.

Faça-nos companhia!

Violência – fetiche do homem bom é uma viagem exploratória aos abismos mais subterrâneos e hardcore da violência humana guiada por dois irmãos, Miguel e Gabriel, adeptos de junk food e fãs da estrela porno Sasha Grey.

Wook

Em Cassandra Bitter Tongue, Cláudia Lucas Chéu toma o corpo e o discurso, que são inerentes às palestras, mas também ao teatro, e o discurso sobre o corpo, que é o alicerce dos chatrooms eróticos da internet, onde se representam e cobiçam corpos impossíveis. A partir das propostas filosóficas de Peter Sloterdijk, assistimos então ao desregular das representações do corpo, que permanece enigmático e afastado de todo o desejo e compreensão, ao mesmo tempo que nos surge como fonte de toda a racionalidade e discurso, colocando desse modo a questão: como aceitar como racional um discurso que emana do enigma?

Jorge Palinhos, “Cassandra e o teatro
como um estaleiro sem fim”, Sinais de Cena, 21, 2014.

LEITURA
“Violência – fetiche do homem bom” + “Cassandra Bitter Tongue”, de Cláudia Lucas Chéu
Clube de Leitura Teatral
6 de Março de 2018

[ADIADO PARA 5 DE JUNHO DE 2018]

Terça-feira, 18h30
entrada gratuita > 60′
org. A Escola da Noite / TAGV
Sessões preparatórias:
04/06, segunda-feira, 18h30 – 21h30
05/06, terça-feira, 14h30 – 18h00
inscrições: clube.leitura.teatral@gmail.com
[evento FB]

CLÁUDIA LUCAS CHÉU
Nasceu em Lisboa em 1978. Poeta, dramaturga e argumentista. É co-fundadora da Edições Guilhotina e da Teatro Nacional 21.
Tem publicados os textos para cena Poltrona – monólogo para uma mulher; Glória ou como Penélope Morreu de Tédio; Europa, Ich Liebe Dich; Violência – fetiche do homem bom; Círculo Onanista; Bank, Bank, You´re Dead, pelas edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II; A Cabeça Muda, pela Cama de Gato Edições; Veneno, Curtas da Nova Dramaturgia – Memória, Edições Guilhotina, 2015. Publicou também a micro peça Circle Jerk na Revista de Artes Escénicas Galega Núa. Em prosa poética publicou o livro Nojo, pela (não) edições. E em poesia, o livro Trespasse, Edições Guilhotina, 2014; e Pornographia (poesia), Editora Labirinto, 2016. Em 2017 foi publicado o seu livro Ratazanas™ (poesia), pela Selo Demónio Negro, S. Paulo. Acaba de publicar a sua primeira novela literária intitulada Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto.
Encontra-se, neste momento, a frequentar o mestrado em Filosofia (Estética), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. Gosta de Bach, hambúrgueres e de coisas que ainda não conhece.

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