Archive for Junho 26th, 2010

Último dia do IV Festival das Companhias

Sábado, Junho 26th, 2010

27 de Junho | domingo | 21h30

SABINA FREIRE de Manoel Teixeira Gomes
Companhia de Teatro de Braga / A Escola da Noite
TCSB | 2h00 | M/12 | 6 a 10€

Sabina Freire é a única peça de teatro entre a obra literária de Manoel Teixeira-Gomes, ex-Presidente da República e um singular intelectual português do séc.XX. Uma comédia “com veneno e morte em cena”, como a definiu o próprio, marcada por um olhar cáustico sobre um “povo em ruínas”.

Se analisado na época em que a peça foi escrita e analisado hoje, passados 100 anos, deslumbramo-nos (se ainda nos soubermos deslumbrar) com o material Sabina que Teixeira-Gomes nos legou. Nós, portugueses, tão velhos como afirmamos e tão incapazes de nos descobrirmos na modernidade que transportamos.

Sabina Freire de Manoel Teixeira-Gomes

23h30

Conversa com o público e equipa artística de SABINA FREIRE
TCSB (Bar) | entrada livre

texto Manoel Teixeira-Gomes encenação Rui Madeira cenografia escultor Rui Anahory figurinos Sílvia Alves desenho de luz Fred Rompante criação de som e imagem Luís Lopes criação gráfica Carlos Sampaio interpretação André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Jaime Soares, Lina Nóbrega, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sílvia Brito, Solange Sá e Thamara Thaís

Até às 00h00 é ainda possível visitar a Feira do Livro Teatral

26 de Junho | IV Festival das Companhias

Sábado, Junho 26th, 2010

10h30 

Mesa Redonda – As Companhias e os seus públicos: estratégias de comunicação e de circulação de espectáculos 
Com os elementos das companhias da Plataforma
TCSB (Bar) | entrada livre

15h00

Mesa Redonda – Trabalhar em parceria: co-produções, intercâmbio e mobilidade entre companhias
Com os elementos das companhias da Plataforma
TCSB (Bar) | entrada livre

21h30

GEORGES DANDIN  de Molière
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
TCSB | 1h15 | M/12 | 6 a 10 €

GEORGES DANDIN de Molière

 

Aparentemente trata-se apenas de uma hilariante comédia de costumes, cujo enredo assenta nos estratagemas de uma jovem mulher para ludibriar o seu marido. Dá-se, porém, o caso, de o enredo ter como pano de fundo o prenúncio da Revolução Francesa: portanto, não é uma mera comédia de costumes. E este aspecto, a nosso ver, absolutamente fundamental, foi que levou Marx a estudar o texto de Molière, e a referi-lo como um documento exemplar no que respeita à análise da aliança de classes; e que nos leva a nós a pô-lo em cena numa perspectiva de contemporaneidade no que se refere os seus conflitos internos.

texto Molière concepção cenográfica e encenação Luís Vicente figurinos Alice Alves execução cenográfica Tó Quintas assistência de execução cenográfica António S. Martinho assistência de encenação Elisabete Martins direcção de cena Pedro Mendes desenho e operação de luz Octávio Oliveira operação de som Pedro Leote Mendes interpretação Afonso Dias, Bruno Martins, Elisabete Martins, Glória Fernandes, Luís de A. Miranda, Mário Spencer, Pedro Mendes e Tânia Silva

22h45

Conversa com público e equipa artística de Georges Dandin
TCBS (Bar) | entrada livre