Archive for Dezembro, 2017

Hoje no TCSB: “Ficar a ver estrelas”, o espectáculo de Natal do Taleguinho

Sábado, Dezembro 23rd, 2017

taleguinho instagram
A programação de 2017 do TCSB encerra esta manhã com uma grande festa para toda a família. O Taleguinho de Catarina Moura e Luís Pedro Madeira traz aos Sábados para a Infância o concerto “Ficar a ver estrelas”, composto por músicas do cancioneiro tradicional galaico-português, histórias e trava-línguas.

É uma bela maneira de começarmos as festas do fim-de-semana. Faça-nos companhia!

MÚSICA
Ficar a ver estrelas
Taleguinho
23 de Dezembro de 2017
Sábado, 11h00
M/3 > 60′
Preços: 6,00 € (normal); 4,00 € ( [Sábados para a infância no TCSB]

Informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Taleguinho encerra o ano no TCSB com “Ficar a ver estrelas”

Terça-feira, Dezembro 19th, 2017

O último “Sábado para a infância no TCSB” do ano é em simultâneo um precioso concerto de Natal para toda a família e um postal de boas festas que o Taleguinho e A Escola da Noite dedicam ao público da cidade. “Ficar a ver estrelas” está marcado para 23 de Dezembro, pelas 11h00, e é recomendável reservar ou comprar antecipadamente os bilhetes.

FicarAVerEstrelas_EduardoPinto

“Ficar a ver estrelas”, pelo Taleguinho (foto: Eduardo Pinto)

Estreado nesta mesma sala em Dezembro de 2015, “Ficar a ver estrelas” assenta num reportório de músicas de Natal do cancioneiro Galaico-português, interpretadas por Catarina Moura e Luís Pedro Madeira, dupla que aqui iniciou o projecto Taleguinho e que é, desde o início, uma parceira essencial na programação dos “Sábados para a infância”. Ao longo de uma hora, miúdos e graúdos viajam por canções que há muitos anos embalam as festas natalícias e divertem-se com histórias e trava-línguas, num espectáculo cheio de ritmo, cor e alegria.
Pensado para crianças a partir dos 3 anos, o concerto é uma verdadeira prenda para toda a família, que bem pode servir de arranque para um fim-de-semana festivo e repleto de magia. Os bilhetes custam 6 Euros (bilhete individual) ou 8 Euros (adulto+criança) e podem ser comprados antecipadamente ou reservados pelos contactos habituais do TCSB: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt.

Três anos de “Sábados para a infância no TCSB”
Para A Escola da Noite, esta é mesmo a melhor maneira de se despedir de 2017 e de preparar a entrada no novo ciclo que se inicia em 2018. Com “Ficar a ver estrelas” encerra-se mais um ano de actividade de criação artística e de programação do TCSB e conclui-se o terceiro ano dos “Sábados para a infância”. Iniciada em Janeiro de 2015, aquela que é uma das iniciativas da companhia mais acarinhada pelo público da cidade conta já com mais de 130 sessões apresentadas e com mais de 4 mil espectadores. Todas as semanas, aos Sábados de manhã, A Escola da Noite oferece às crianças e às famílias de Coimbra diferentes propostas artísticas (teatro, dança, música, teatro de marionetas, ilustração, cinema de animação, literatura, entre outras), com formatos distintos (espectáculos, oficinas, leituras, apresentações de livros, actividades para pais e filhos). Para Janeiro de 2018 a continuação dos “Sábados para a Infância” está já assegurada, com dois concertos de música para bebés (“O Mundo ao Colo”, pelo Taleguinho, a 6 de Janeiro, e “Malas e Fraldas”, pela Catrapum / Vânia Couto, a 20 de Janeiro), a oficina Dança para pais e filhos (por Leonor Barata, a 13 de Janeiro) e a habitual sessão de “Flores de Livro – leitura de contos para a infância” (com Cláudia Sousa, a 27 de Janeiro).
Ainda nesta semana, o TCSB é palco do workshop de teatro nas férias do Natal, dirigido por Ricardo Kalash. Desde a passada segunda-feira, os 20 jovens participantes, com idades entre os 6 e os 12 anos, andam a divertir-se com Homero no sub-palco do Teatro. Na sexta-feira, dia 22 de Dezembro, pelas 12h30, apresentam ao público o resultado do seu “trabalho”.

OFICINA
Workshop de Teatro nas férias do Natal
com Ricardo Kalash
18 a 22 de Dezembro de 2017
segunda a sexta-feira, 09h30 – 12h30
apresentação pública: sexta-feira, 22/12, 12h30
6 aos 12 anos > 30,00 Euros

MÚSICA
Ficar a ver estrelas
Taleguinho
23 de Dezembro de 2017
Sábado, 11h00
M/3 > 60′
Preços: 6,00 € (normal); 4,00 € ( [Sábados para a infância no TCSB]

Informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Hoje no TCSB: workshop de teatro e um “Catra… Pum!!!” especial

Segunda-feira, Dezembro 18th, 2017

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No dia em que começou o “Workshop de teatro nas férias do Natal”, com Ricardo Kalash, temos uma tarde especialíssima, com a festa de Natal do Jardim de Infância “O Pátio”. Os meninos vão “catrapear” com a Vânia Couto e nós já estamos ansiosos pela chegada do Pai Natal!

A Catrapum e a Vânia Couto estarão em breve nos “Sábados Para a Infância” no TCSB com uma nova proposta, para os mais pequenos e respectivas famílias. Estejam atentos!

 

Hoje no TCSB: CINANIMA Júnior e livro de José Mora Ramos

Sábado, Dezembro 16th, 2017

duplo

A sessão do CINANIMA Júnior, já às 11h00, e a apresentação do livro “Aldeia da Bruma”, de José Mora Ramos (às 17hoo, no Bar/Livraria do Teatro), fazem mais um Sábado para todas as idades no Teatro da Cerca de São Bernardo.

Contamos consigo. Faça-nos companhia!

CINEMA DE ANIMAÇÃO
CINANIMA júnior
16 de Dezembro de 2017
Sábado, 11h00
M/3 > 45′
Preços: 3,00 € (individual); 5,00€ (criança + acompanhante)
[Sábados para a infância no TCSB]
Apoio: CINANIMA
evento FB

APRESENTAÇÃO DE LIVRO
Aldeia da Bruma
de José Mora Ramos
com a presença do autor e apresentação de Marcela Neves
16 de Dezembro de 2017
Sábado, 17h00
Bar/Livraria do TCSB > entrada livre
evento FB

informações e reservas:

239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

“Elegía Primera (a Federico García Lorca)”, de Miguel Hernández

Quinta-feira, Dezembro 14th, 2017

Miguel_Hernandez06

ELEGÍA PRIMERA
(A FEDERICO GARCÍA LORCA)

Atraviesa la muerte con herrumbrosas lanzas,
y en traje de cañón, las parameras
donde cultiva el hombre raíces y esperanzas.
y llueve sal, y esparce calaveras.

Verdura de las eras,
¿qué tiempo prevalece la alegría?
El sol pudre la sangre, la cubre de asechanzas
y hace brotar la sombra más sombría.
El dolor y su manto
vienen una vez más a nuestro encuentro.
Y una vez más al callejón del llanto
lluviosamente entro.
Siempre me veo dentro
de esta sombra de acíbar revocada,
amasada con ojos y bordones,
que un candil de agonía tiene puesto a la entrada
y un rabioso collar de corazones.
Llorar dentro de un pozo,
en la misma raíz desconsolada
del agua, del sollozo,
del corazón quisiera:
donde nadie me viera la voz ni la mirada,
ni restos de mis lágrimas me viera.
Entro despacio, se me cae la frente
despacio, el corazón se me desgarra
despacio, y despaciosa y negramente
vuelvo a llorar al pie de una guitarra.
Entre todos los muertos de elegía,
sin olvidar el eco de ninguno.
por haber resonado más en el alma mía,
la mano de mi llanto escoge uno.
Federico García
hasta ayer se llamó: polvo se llama.

Ayer tuvo un espacio bajo el día
que hoy el hoyo le da bajo la grama.
Tanto fue! ¡Tanto fuiste y ya no eres!
Tu agitada alegría
que agitaba columnas y alfileres,
de tus dientes arrancas y sacudes,
y ya te pones triste, y sólo quieres
ya al paraíso de los ataúdes.

Vestido de esqueleto,
durmiéndote de plomo,
de indiferencia armado y de respeto,
te veo entre tus cejas si me asomo.
Se ha llevado tu vida de palomo,
que ceñía de espuma
y de arrullos el cielo y las ventanas,
como raudal de pluma
el viento que se lleva las semanas.
Primo de las manzanas,
no podrá con tu savia la carcoma,
no podrá con tu muerte la lengua del gusano,
y para dar salud fiera a su poma
elegirá tus huesos el manzano.
Cegado el manantial de tu saliva,
hijo de la paloma,
nieto del ruiseñor y de la oliva:
serás, mientras la tierra vaya y vuelva.
esposo siempre de la siempreviva,
estiércol padre de la madreselva.
¡Qué sencilla es la muerte: qué sencilla,
pero qué injustamente arrebatada!
No sabe andar despacio, y acuchilla
cuando menos se espera su turbia cuchillada.
Tú, el más firme edificio, destruido,
tú, el gavilán más alto, desplomado,
tú, el más grande rugido
callado, y más callado, y más callado.

Caiga tu alegre sangre de granado
como un derrumbamiento de martillos feroces,
sobre quien te detuvo mortalmente.
Salivazos y hoces
caigan sobre la mancha de su frente
Muere un poeta y la creación se siente
herida y moribunda en las entrañas.
Un cósmico temblor de escalofríos
mueve temiblemente las montañas,
un resplandor de muerte la matriz de los ríos
Oigo pueblos de ayes y valles de lamentos,
veo un bosque de ojos nunca enjutos,
avenidas de lágrimas y mantos
y en torbellinos de hojas y de vientos
lutos tras otros lutos y otros lutos,
llantos tras otros llantos y otros llantos.
No aventarán, no arrastrarán tus huesos,
volcán de arrope, trueno) de panales,
poeta entretejido, dulce, amargo,
que al calor de los besos
sentiste, entre dos largas hileras de puñales,
largo amor, muerte larga, fuego largo.

Por hacer a tu muerte compañía,
vienen poblando todos los rincones
del cielo y de la tierra bandadas de armonía,
relámpagos de azules vibraciones.
Crótalos granizados a montones,
batallones de flautas, panderos y gitanos,
ráfagas de abejorros y violines,
tormentas de guitarras y pianos,
irrupciones de trompas y clarines.
Pero el silencio puede más que tanto instrumento.
Silencioso desierto, polvoriento
en la muerte desierta,
parece que tu lengua, que tu aliento,
los ha cerrado el golpe de una puerta.
Como si paseara con tu sombra,
paseo con la mía
por una tierra que el silencio alfombra,
que el ciprés apetece más sombría.
Rodea mi garganta tu agonía
como un hierro de horca
y pruebo una bebida funeraria.
Tú sabes, Federico García Lorca,
que soy de los que gozan una muerte diaria.

Miguel Hernández

Entre 10 e 14 de Dezembro de 2017, A Escola da Noite publica um poema de Miguel Hernández por dia, antecipando a chegada a Coimbra do espectáculo “Un encuentro con Miguel Hernández”, do Teatro Guirigai.

Convidamos as/os espectadoras/es a fazerem o mesmo nas redes sociais, juntando-se à homenagem que o espectáculo presta ao grande escritor espanhol, no ano em que se assinalam os 75 anos da sua morte. Podem usar a hashtag #UnEncuentroConMiguelHernandezEmCoimbra.

Faça-nos companhia!

TEATRO
Un Encuentro con Miguel Hernández
Teatro Guirigai (Espanha)
14 de Dezembro de 2017
Quinta-feira, 21h30
M/14 > 70′
Espectáculo falado em Castelhano
evento FB