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O que têm de bom as flores é que murcham depressa

Sexta-feira, Julho 15th, 2011

Teatro Menor © Augusto Baptista

“Uma fila formada por seis pessoas que estão à espera de qualquer coisa. De sexo, idade e condição diferentes. A última pessoa  é um homem de uns 40 anos, bem vestido, com um saco de cores berrantes. Fuma com uma certa ansiedade, olha inquieto para um e para o outro lado, consulta o relógio. Chega uma mulher jovem — uns 25 anos —com um vestido de noite bastante atrevido; traz um porta-moedas de lantejoulas e está sem um sapatao. Coloca-se na fila, com ar ausente, atrás do homem. Este mal repara nela. Passa um tempo. Chega um velho com um grande ramo de flores que começam a definhar. O velho está com soluços, o que provoca alguns olhares e risadas trocistas na fila. Só o homem e a jovem parecem ignorá-lo. A jovem sai bruscamente da sua ausência e interpela o homem.”

(didascália inicial de “O que têm de bom as flores é que murcham depressa”, um dos treze textos de Sinisterra que integra o espectáculo “Teatro Menor”)

TEATRO MENOR textos José Sanchis Sinisterra  tradução, dramaturgia  e encenação António Augusto Barros elenco Igor Lebreaud, Miguel Lança, Miguel Magalhães, Paula Garcia, Rafaela Bidarra, Sofia Lobo espaço cénico João Mendes Ribeiro, António Augusto Barros figurinos e imagem gráfica Ana Rosa Assunção desenho de luz Jorge Ribeiro sonoplastia Eduardo Gama

ATÉ 24 DE JULHO | quarta a sábado, às 21h30 e domingos às 16h00 | TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO | Coimbra | Maiores de 12 anos | info 239718238 | 966302488 | geral@aescoladanoite.pt