Archive for Novembro, 2010

“A vida de Brian”

Quinta-feira, Novembro 25th, 2010

“Paródia bíblica, em que Brian (nascido no dia de Natal e membro de um grupo separatista anti-domínio romano) é considerado Messias e não consegue convencer ninguém de que não o é. Uma sátira social e religiosa, cheia do humor que caracteriza os Monty Python: non sense e crítico…”

29 de Novembro de 2010, segunda, 21h30 | Bar do Teatro da Cerca de São Bernardo | “A vida de Brian”, de Terry Jones. Comentador: Eduardo Basto. A entrada na sessão é livre, mediante levantamento de bilhete.

Integrado no ciclo de cinema Fé?, organizado pelo Observatório para a Política da Diversidade Cultural e Religiosa na Europa do Sul (POLICREDOS), do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, são apresentadas diversas visões sobre a fé (ou as fés) na sua relação com algumas das questões incontornáveis no estudo das sociedades contemporâneas: o poder, a sexualidade, a política, as identidades culturais. Os filmes são comentados por investigadores do CES, após os quais é aberto o debate ao público.

“Eu sou a minha própria mulher”

Quinta-feira, Novembro 25th, 2010

“Eu sou a minha própria mulher”, de Doug Wright, um monólogo para um actor, foi o texto escolhido pela Seiva Trupe para celebrar os 50 anos de carreira de Júlio Cardoso, actor, encenador e fundador da companhia portuense Seiva Trupe.

Espectáculo para maiores de 12 anos | duração de 110 minutos | bilhetes entre 6 e 10 Euros
26 e 27 de Novembro de 2010 | sexta e sábado | 21h30 | Teatro da Cerca de São Bernardo | Coimbra
Marcações e reservas pelo telefone 239 718 238, telemóvel 966 302 488 ou geral@aescoladanoite.pt.

revista Sítio #6

Terça-feira, Novembro 23rd, 2010

No próximo sábado, 27 de Novembro, pelas 18horas, A Escola da Noite acolhe no Teatro da Cerca de São Bernardo a apresentação da revista Sítio #6, do Académico de Torres Vedras (ATV). Na ocasião, para além de uma conversa sobre a Sítio, está prevista uma leitura de textos, com a presença de Luís Filipe Cristóvão, Manuel A. Domingos e Sandra Guerreiro Dias.

Neste número da revista, com direcção de Luís Filipe Cristóvão, a escolha dos textos esteve a cargo de manuel a. domingos. A lista dos colaboradores inclui os seguintes autores: E. Ethelbert Miller, bruno béu, Rui Almeida, Rute Mota, Susana Miguel, Jorge Vaz Nande, Rui Manuel Amaral, Sandra g.d., Paulo Rodrigues Ferreira, Paulo Kellerman, Henrique Manuel Bento Fialho e João Camilo.

sexta e sábado!

Terça-feira, Novembro 23rd, 2010

Eu sou a minha própria mulher | Seiva Trupe
texto Doug Wright tradução Maria Teresa Guedes de Oliveira interpretação Júlio Cardoso versão cénica e encenação João Mota assistente de encenação Miguel Rosas figurino Carlos Paulo desenho de luz Júlio Filipe desenho de som José Prata vídeo Flávio Pires
Espectáculo para maiores de 12 anos | duração de 110 minutos | bilhetes entre 6 e 10 Euros
27 e 28 de Novembro de 2010 | sexta e sábado | 21h30

Reservas pelo telefone 239718238, telemóvel 966302488 ou e-mail geral@aescoladanoite.pt

O Evangelho de Pasolini

Segunda-feira, Novembro 22nd, 2010

A sessão de hoje do ciclo “Fé?” apresenta o filme “O Evangelho Segundo São Mateus”, de Pier Paolo Pasolini, comentado por José Manuel Pureza. A entrada é livre, mediante levantamento de bilhete.

Integrado no ciclo de cinema Fé?, organizado pelo Observatório para a Política da Diversidade Cultural e Religiosa na Europa do Sul (POLICREDOS), do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, são apresentadas diversas visões sobre a fé (ou as fés) na sua relação com algumas das questões incontornáveis no estudo das sociedades contemporâneas: o poder, a sexualidade, a política, as identidades culturais. Os filmes são comentados por investigadores do CES, após os quais é aberto o debate ao público.

Pier Paolo Pasolini foi um escritor, poeta e cineasta italiano, mas um artista solitário. O seu primeiro filme como director foi “Accattone”, de 1961, mas o reconhecimento internacional só veio em 1964, com “O Evangelho Segundo São Mateus”. Pasolini era um crítico da Itália do pós-guerra, de uma Itália burguesa e consumista que se livrara do ditador Mussolini, mas tendia a retornar ao fascismo. O uso do erotismo, da violência e depravação foi constante na sua obra, uma forma de expressar a sua visão da religião e da problemática social, motivo de muitos conflitos com a Igreja Católica e perseguições políticas.

Em “O Evangelho…” mostra a vida de Jesus Cristo tendo como base os evangelhos de São Mateus. Pasolini, no entanto, usa pouco do santo e mostra um Cristo marxista. Além de ter sido escolhido pelo Vaticano como um dos melhores filmes sobre a religião de todos os tempos, a obra de Pasolini recebeu o Grande Prémio do Júri no Festival de Veneza.