Archive for Novembro 16th, 2009

Leituras de Maria Gabriela Llansol por Sofia Lobo

Segunda-feira, Novembro 16th, 2009

 

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Encerra hoje, em Coimbra, O Festival de Língua Portuguesa – A LÍNGUA TODA, às 18 horas, na Livraria Almedina Estádio, com Leituras seleccionadas do Livro das Comunidades de Maria Gabriela Llansol, pela actriz de “A Escola da Noite”, Sofia Lobo.
Maria Gabriela Llansol nasceu a 24 de Novembro de 1931 e é uma das autoras mais singulares da Literatura Portuguesa. Na ficção tem duas trilogias que denominou “Geografia de Rebeldes” (de que o Livro das Comunidades, 1977, é o primeiro título) e “O Litoral do Mundo”; ganhou o Grande Prémio do Romance e da Novela, da APE, em 1990, com o livro “Um Beijo Dado Mais Tarde”; e em 1985 recebeu o Prémio da Casa de Mateus pelo seu Livro/Diário “Um Falcão no Punho”. Traduziu Rimbaud, Rilke e Verlaine, entre outros.

Em o “Livro das Comunidades” escreve: “nesse lugar havia uma mulher que não queria ter filhos de seu ventre. Pedia aos homens que lhe trouxessem os filhos de suas mulheres para educá-los numa grande casa de um só quarto e de uma só janela; usava um xaile preto junto de seu rosto; tinha uma maneira distante de fazer amor: pelos olhos e pela palavra…”

Foi especialmente a escrita e os livros de Maria Gabriela Llansol e de Luandino Vieira que a Alma Azul destacou no Festival A LÍNGUA TODA  que regressa a 21 de Março de 2010.

A Cena no Café – Arquitectura e Antropologia em debate

Segunda-feira, Novembro 16th, 2009

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A próxima sessão de “A Cena no Café” tem lugar hoje, dia 16 de Novembro, pelas 18h00, no Café-Teatro do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. Dedicada aos cruzamentos entre a arquitectura e a antropologia, contará com a participação dos arquitectos José António Bandeirinha e Paulo Providência e dos antropólogos Luis Quintais, Nuno Porto e Sandra Xavier. A ocasião servirá também para a apresentação dos Colóquios de Outono da Universidade de Coimbra, agendados para a semana seguinte, este ano com o tema Intersecções – antropologia e arquitectura.

Vocacionada para o intercâmbio teatral entre os países de língua portuguesa, a Cena Lusófona integra nas suas actividades o contributo de várias disciplinas, com particular destaque para a arquitectura e a antropologia. Entre os projectos que têm sido desenvolvidos por esta associação sediada em Coimbra encontram-se, por exemplo, o inventário de espaços cénicos dos países africanos, coordenado por José António Bandeirinha, e a investigação sobre as artes performativas tradicionais nos países da CPLP, da qual resultou já a produção de dois documentários sobre os narradores orais de São Tomé e Príncipe e outro sobre o Carnaval de Bissau, bem como o álbum fotográfico de Augusto Baptista sobre o “Auto de Floripes”, também em São Tomé e Príncipe.

Arte multidisciplinar por definição, o teatro assume-se assim como um dos óbvios palcos de intersecção entre arquitectura e antropologia, contribuindo para iluminar muitas das possibilidades de relacionamento e de inspiração recíproca entre elas.

A Cena Lusófona associa-se com esta sessão aos Colóquios de Outono da Universidade de Coimbra, partilhando com o público uma espécie de “aperitivo”para os debates que terão lugar uma semana depois.

A entrada é livre.